África celebra hoje, dia 25 de maio, o 59.º aniversário, desde a criação da Organização da Unidade Africana, resultante dos debates ocorridos até 25 de maio de 1963 em Adis Abeba, Etiópia, quando chefes de Estados de cerca de 30 países africanos se reuniram para decidir sobre o futuro do continente berço da humanidade.
A data foi instituída inicialmente como “Dia da Libertação da África” pela Organização das Nações Unidas – ONU. Actualmente, o Dia 25 de Maio é celebrado em todo o mundo, especialmente nos países africanos e nas comunidades de afro-descendentes presentes em outros continentes.
Segundo o professor Sérgio Chivava, Docente da Universidade Internacional do Cuanza, a Organização Africana “teve muitos desafios, mas também lançou bases para aquilo que deve ser a África hoje e África no futuro”. Acrescenta que, falar de África é falar de “luzes e sombras, avanços e recuos que o continente granjeou”. Sublinha que os desafios que hoje se impõem não fogem aos anteriormente estabelecidos que foram as independências e a integração sócio-política, social e cultural.
Por isso, o professor apela aos líderes africanos a olharem para políticas que favoreçam os africanos, “engrandecer a África do ponto de vista de integração, do ponto de vista de emancipação académica, desportiva, económica e cultural”.
No ponto de vista de educação, o professor Sérgio Chivava sublinha que “os líderes africanos devem dar valor aos seus quadros de modos que não tenham necessidades de se deslocar do seu continente à procura de melhores condições de vida académica”. Ressalta como um grande exemplo a iniciativa da FUNIBER ao implementar um projecto como a UNIC em África, que garante condições para uma formação de qualidade. Logo reitera o apelo à valorização dos recursos humanos e o investimento no potencial humano.
Por sua vez, o professor Eduardo Solo Daniel, docente na UNIC, corroborando com a opinião do professor Chivava, afirma que o 25 de maio deve ser uma data de grande reflexão para os africanos, e, apela à união, contanto, chama à atenção dos líderes a “valorizarem os quadros africanos para uma África melhor”.
A Universidade Internacional do Cuanza é uma instituição de iniciativa de Fundação Universitária Ibero-americana, está localizada na cidade do Cuito, província do Bié – Angola, conta com estudantes e docentes para além de Angola, de outros países africanos como Moçambique, Senegal, Camarões e Cabo Verde.
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