O Dr. Carlos Roberto Jélvez Martínez, Reitor da Universidade Internacional do Cuanza (UNIC), representou, no dia 7 de outubro ano em curso, a instituição no acto de empossamento dos dirigentes da Associação Nacional dos Intérpretes de Língua Gestual Angolana (ANILGA), na Província do Bié, e o acto teve lugar na Direcção Provincial da Educação, no Cuito.
Elizeu Mendonça, secretário executivo da ANILGA na Província do Bié, assegurou que com o surgimento desta associação na província, a comunidade surda terá seus problemas de integração social minimizados e o objectivo principal da ANILGA é promover a personalidade ou figura do intérprete de língua gestual angolana e a língua gestual em si. “Para muitos é novidade. Muitas pessoas não sabem como conversar com a comunidade surda. Dentro do processo da inclusão social e profissional é muito importante a compreensão da língua gestual”, afirmou o dirigente da associação.
Disse ainda que os surdos enfrentam problemas em instituições de acesso ao público por não existir nestas pessoas capazes de interpretar a linguagem gestual. O que se pretende é acabar com esses constrangimentos dentro da comunidade.
Mendonça explicou: “a língua gestual é também um instrumento que propicia a inclusão social, escolar e profissional da pessoa portadora de deficiência auditiva. A associação propõe um trabalho conjunto com as outras instituições e a sociedade em geral para fortalecer a formação e capacitação dos intérpretes de língua gestual na nossa comunidade, promover a partilha de experiências entre os intérpretes”.
Por sua vez, o Dr. Carlos Roberto Jélvez Martínez, Reitor da UNIC, disse ter sido muito importante participar desta actividade, uma vez que a ANILGA faz um trabalho muito importante e necessário para uma comunidade especial. Defendeu a importância de dar oportunidades às pessoas que têm essa deficiência e integrá-las ao mundo laboral e educacional.
A UNIC é uma instituição que apoia a integração social dos mais diversos grupos existentes na sociedade. Defende que todos os indivíduos, sem excepção de ninguém, tenham acesso à educação, saúde e outros serviços fundamentais.