Em alusão ao dia de África, celebrado a 25 de Maio, os estudantes do curso de Direito, da Universidade Internacional do Cuanza (UNIC), organizaram nos dias 30 e 31 de Maio, uma actividade de emancipação da cultura africana.
A actividade foi prestigiada com a presença massiva dos estudantes e professores do curso, destacando a professora Luciana Guedes, coordenadora do curso de Jornalismo da UNIC. O evento foi marcado por apresentações culturais, isto é, vestuários típicos da africanidade, manifestação por meio de danças que simbolizam o povo africano. Na mesma ocasião, os estudantes descreveram alguns idiomas das diferentes nações, músicas, gastronomia, assim como a divisão do continente berço da humanidade.
Os estudantes foram divididos em grupos, onde cada um fez apresentação de uma temática relacionada ao continente, manifestações culturais, tradições, hábitos e costumes, entre outros aspectos, característicos dos africanos.
Segundo a estudante Cecília Pitra, uma das protagonistas, “o objectivo primordial das apresentações que fizemos foi demonstrar aquilo que é a cultura africana. Quando se trata de África estamos a falar da diversidade cultural, e nós conseguimos espelhar durante as nossas apresentações”, explicou a futura jurista.
O estudante Osvaldo explicou que a apresentação do seu grupo visou emancipar a cultura africana, através da demonstração feita pelo grupo. “Ilustramos a diversidade linguística e cultural dos vários países africanos, bem como contamos a história do continente berço, por meio de poesias, danças e músicas”, descreveu o estudante, que o seu grupo foi o melhor classificado durante as demonstrações feitas.
O professor Solo Daniel, coordenador do curso de Direito, afirmou que a base deste projecto é de incentivar, a partir do princípio que diz “antes de conhecer a casa do vizinho, você precisa primeiro conhecer a sua casa, os seus compartimentos, bem como os hábitos e costumes”. Afirmou o professor, ser de extrema necessidade os estudantes conhecerem o que é a África, qual é a sua visão, “somente assim poderão estudar melhor o mundo”, enfatizou.
Quando foi questionado sobre o que representa a África para si, o docente foi categórico em afirmar: “a África representa exactamente, aquela mãe que diariamente se levanta e vai à luta, mas trazendo consigo lágrimas nos olhos”. O professor e jurista, disse que a sua afirmação se justifica devido ao facto de a África ser um continente que sofre severos prejuízos causados pelos próprios filhos. “Estamos a deixar a África debilitada, porquanto, na maioria das vezes tomamos decisões que pouco contribuem para o desenvolvimento do continente”, ressaltou.
O docente apela a todos à consciência, no sentido de, num futuro breve se ter uma África sorridente.